Como qualquer outro país, o Japão possui suas tradições para a celebração do Ano Novo. Pode-se até dizer que o Oshougatsu seja o maior evento comemorativo do ano, com uma rica tradição de costumes, decoração e comida. Confira alguns dos principais rituais.
Oosōji, a “grande limpeza do final do ano” Assim como no Brasil e outros países, no Japão esse hábito é visto como uma tradição milenar, que tem como objetivo não só a questão da higiene em si, mas também como algo “purificador”, pelo ponto de vista religioso e espiritual.
Esse processo muitas vezes se inicia com um mês de antecedência. É o momento para trocar os tatamis, papeis de paredes das casas, das divisórias ou das portas corrediças. As fábricas e empresas também convocam os funcionários para formar um mutirão, jogando fora tudo que for velho, quebrado e inútil.
除夜の鐘 (Joya no kane)
No dia 31 de dezembro à meia-noite, o Ano Novo é recebido pelo Japão com 108 badaladas à partir dos sinos dos Templos Budistas em uma cerimônia chamada como Joya no Kane.
Mas por que 108 badaladas?
Segundo a tradição budista, o número faz referência aos 108 pecados existentes no Homem. O soar das 108 badaladas, para a maioria dos japoneses, até mesmo os não budistas, significa uma forma de purificação e de saudar o Ano Novo que está chegando.
年賀状 (Nengajo)– Postais de Ano Novo
Se no Brasil, temos o costume de mandar cartões de Natal e Ano Novo, no Japão, o costume é mandar Nengajo, uma espécie de cartão postal, (hagaki) com uma ilustração, que pode ser desde personagens japoneses como o símbolo zodíaco do ano que vai entrar (2014 será o ano do cavalo).
初詣(Hatsumode)
O Hatsumode, nada mais é do que a primeira visita a um Santuário durante o Ano Novo (初 诣), para pedir aos deuses por sorte, conforto e saúde para o ano novo que vai entrar. Durante o Hatsumode é muito comum ver mulheres e homens em trajes típicos japoneses, como quimono e hakama, embora não seja uma regra.
お年玉 (Otoshidama)
Otoshidama é uma tradição de Ano Novo que as crianças adoram. Mas também não tem como não gostar, afinal elas recebem dinheiro dos pais e parentes, dentro dos tradicionais “envelopes decorados“, conhecidos também como “pochibu-kuro” ou “Goshugi bukuro”. A quantidade de di-nheiro dado depende da idade da criança, mas geralmente é dado o mesmo valor se houver mais de um filho, para que ninguém se sinta se sinta menosprezado. (Japão em foco)
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